Sinto tua ausência como o vento frio,
que passa e arrepia, mas não tem um fio.
Tua falta é um som que não se desfaz,
um eco distante que o peito refaz.
O dia se arrasta, lento e sem cor,
pois teu sorriso é que traz calor.
A noite, vazia, parece chorar,
nas sombras que dançam, te tento encontrar.
Cada lembrança é um doce tormento,
um abraço invisível que mora no tempo.
Teu cheiro, teu riso, tua voz tão terna,
vivem em mim, como chama eterna.
Oh, amor, a saudade é prova que existe,
que mesmo distante, meu coração insiste.
E enquanto te espero, com fé e paixão,
és meu lar, minha calma, minha direção.
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