No calor do toque, os corpos em chama,
O desejo sussurra o que a razão não clama.
Pele que encontra pele, faísca e furor,
Em silêncio, explodem labaredas de amor.
O aroma do querer preenche o ar,
Cada suspiro é maré a se entregar.
Seus olhos me prendem, prisões sensuais,
Labirintos que percorro e quero sempre mais.
Os dedos traçam mapas em tua pele nua,
Descubro universos sob a luz da lua.
No beijo molhado, uma promessa dita,
Um pacto secreto, a carne palpita.
O tempo dissolve, não há mais porquê,
Somente nós dois, o agora e o prazer.
No êxtase, o mundo se perde ao redor,
Somos fogo e tempestade, pura entrega maior.
E quando o corpo enfim repousa em calma,
O amor pulsa ainda, gravado na alma.
Pois no teu abraço, encontro meu fim,
E um recomeço, sempre dentro de mim.
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