No horizonte, um fio dourado,
um lume tímido, recém-acordado.
A noite despede seu manto de estrelas,
cedendo ao sol, que começa a acendê-las.
O céu se pinta em aquarelas vivas,
laranjas, rosas, nuances cativas.
A brisa suave, doce e calma,
acaricia a terra e acende a alma.
Os pássaros entoam sua melodia,
um hino à luz, à nova poesia.
As folhas dançam, sussurram segredos,
celebram o dia, desfazem os medos.
E lá vem o sol, em sua majestade,
erguendo-se lento, banhando a cidade.
É o renascer de um tempo infinito,
um novo começo, um passo bonito.
Amanhecer ao sol, promessa que aflora,
um abraço cálido que aquece a aurora.
Nos olhos de quem vê, o brilho a refletir,
a vida, tão simples, pronta a florir.
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